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CAMINHOS INCLUSIVOS

por Ana Paula Simonaci
3 de julho de 2024
/ Número 5
CAMINHOS INCLUSIVOS

Crédito: Colagem de Ana Paula Simonaci

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— Podes dizer-me, por favor,
que caminho devo seguir para sair daqui?
— Depende muito de para onde queres ir
— respondeu o gato.
— Preocupa-me pouco aonde ir
— disse Alice.
— Nesse caso, pouco importa
o caminho que sigas —
replicou o gato.
Lewis Carroll

Quando eu era criança me lembro de ficar bem admirada quando assisti ao filme O Milagre de Anne Sullivan (1962). O filme conta a história da persistente professora – Anne Sullivan – que é contratada para ensinar Hellen Keller, uma menina que fica surda e cega aos 18 meses de vida. A menina não conhecia o mundo ao seu redor e não tinha ferramentas para se comunicar. A força da vontade e da vocação da professora são tantas que nada parece ser obstáculo para ela.

O filme traz uma reflexão muito bonita sobre o importante papel do professor em fornecer os métodos e subsidiar o desenvolvimento intelectual dos alunos, principalmente nos casos em que a forma de comunicação é distinta e necessita ser desenvolvida.
 
A história é real e Hellen Keller, em 1904, formou-se com louvor, e foi a primeira aluna cega e surda a terminar um curso universitário. Ela se tornou uma escritora mundialmente reconhecida e palestrante. Em uma famosa frase, disse: “A ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, mas não achou ainda o remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos.”

A apatia acontece quando ficamos indiferentes aos acontecimentos, é a ausência de sentimentos, de emoções e de entusiasmo. É o oposto da empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, de sentir e compreender perspectivas, ações, reações, sentimentos e emoções alheias. Uma forma de ampliar nossa capacidade de sentir empatia está intimamente associada ao repertório ficcional do indivíduo. Através das histórias e dos personagens, desenvolvemos a habilidade de sentimentos e emoções gerados por situações pelas quais não passamos.

“Nenhum pessimista jamais descobriu os segredos das estrelas, nem velejou a uma terra inexplorada, nem abriu um novo céu para o espírito.”
Hellen Keller

Neste sentido, quais são as iniciativas na cultura pop que estão sendo tomadas para promover empatia em relação a inclusão? Quantos autores estão pensando nesta representatividade? Iniciativas diversas têm sido tomadas por realizadores, porém uma que tem destaque no Brasil e um papel fundamental na educação infantil é o caso da história em quadrinhos da Turma da Mônica, a mais famosa do Brasil. Além dos consagrados personagens Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, a partir de 2004, o cartunista criou importantes personagens que promovem o respeito, o conhecimento e a inclusão.

Maurício de Souza conta em entrevista sobre a preocupação que o estúdio tem em relação às histórias: “Temos todo cuidado quando resolvemos abordar temas mais complexos. Procuramos sempre pesquisar e procurar técnicos no assunto para não passarmos informações erradas. Por isso a recepção das crianças e educadores é sempre positiva”.

Alguns dos personagens mais conhecidos são: Tati (Síndrome de Down), Luca (Deficiência Física), Dorinha (Deficiência Visual), Andre (TEA), Humberto (Deficiência Auditiva), Hamyr (Locomoção), Edu (Distrofia de Duchenne).

O remédio para a apatia ainda não existe, mas podemos desenvolver a empatia através do universo ficcional, que nos permite conhecer diferentes histórias. A partir daí, podemos pensar novas propostas para um futuro inclusivo, ouvir quem tem algo importante a dizer sobre o assunto, celebrar as conquistas de quem luta e sobretudo: acreditar.
 

Tags: Ana Paula SimonaciInclusão
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